RESUMO
• Governo gasta R$ 205 mil a mais com a terceirização de 14 trabalhadores
• Esse valor representa R$ 17 mil a mais que o pago para servidores efetivos da mesma função
• Mensalmente esses 14 terceirizados deixam de contirbuir com R$ 57 mil para o IPERN
• Esse valor seria suficiente para pagar a três aposentadorias pelo Estado
O governo do Rio Grande do Norte gasta R$ 205.218,24 por ano pela terceirização de 13 auxiliares de serviços gerais e uma copeira, na UERN. Cada trabalhador terceirizado custa ao Estado R$ 2.633,43, enquanto um funcionário público ASG custaria R$ 1.434,00.
Com isso, o governo paga 1.199,43 a mais por cada auxiliar de serviço gerais. Isso acontece porque o Estado prefere optar pela terceirização dos cargos públicos.
Esse valor é de apenas um contrato da Universidade do Estado do RN. Somente nesse documento o custo mensal dos 14 terceirizados é de R$ 37.190,12. Esse valor representa R$ 17.101,52 a mais caso o Estado utilizasse servidores públicos ao invés da terceirização.
No total são R$ 205.2018,24 por ano de gastos para o Estado.
Terceirizados não contribuem para o IPERN
Cada terceirizado deixa de contribuir com R$ 344,85 por mês ao IPERN. Por mês, os 14 terceirizados deixam de investir R$ 57.934,80 na previdência estadual. O equivalente a mais de R$ 695 mil por ano. Valor que poderia pagar cerca de três ASG aposentados pelo Estado.
A situação volta a mostrar a deficiência que a terceirização traz ao próprio estado. Além de gastar mais, também agrava a situação da previdência estadual e prejudica o serviço público, já que não contribui para a manutenção dos servidores de carreira.
O SINSP volta a insistir para que o governo do RN priorize a realização de concurso público em detrimento à contratação de mais terceirizados, como forma de aumentar a arrecadação, uma vez que colocaria mais trabalhadores no sistema previdenciário.
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