A professora Marize Vasconcelos trabalha na Escola Severino Bezerra de Melo, em Mãe Luiza, e apesar de poder exercer suas funções remotamente, dando aulas de casa, mostrou-se contrária a suspensão das atividades presenciais dos funcionários das escolas.
Ao comentar um vídeo onde a presidenta do SINSP pede para que servidores denunciem os gestores que continuam obrigando os servidores a irem trabalhar presencialmente mesmo após a publicação de uma Portaria suspendendo as atividades presenciais, a professora Marize se mostrou indignada com o fechamento das escolas e disse que “essa insanidade só pode vir de cabeças loucas”.
Marize Vasconcelos ainda questionou “as escolas vão fechar? Sem uma funcionária para lavar um banheiro?”. A professora esquece que os servidores têm que andar em ônibus lotados para chegar ao local de trabalho e para voltarem para casa. O risco de contaminação é alto, colocando a vida deles e dos seus familiares em risco.
Em contato com o SINSP, Marize confirma que é necessário funcionários para lavar o banheiro
Através de ligação a professora Marize confirmou que é a favor as escolas estarem abertas com atendimento à população em regime de escala. De acordo com ela “O que defendo é um rodízio que um dia vai a diretora, no outro dia vai a vice. E o rodízio dos funcionários porque precisa-se lavar um banheiro, precisa-se fazer o café”.
Apesar de ter um discurso contrário, a professora afirmou não ser contra a Portaria, que os funcionários deveriam trabalhar remotamente, mas também deveria ir às escolas em regime de rodízio.
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