Diferentemente das outras categorias que são obrigadas a irem à Justiça para conseguir assegurar seus direitos, os auditores fiscais tem Carlos Eduardo para coordenar as demandas da classe dos auditores fiscais. Com os olhos de todos voltados para a pandemia, o governo planeja aumentar em 12% os salários dos auditores do Estado, em mais uma articulação do secretário com sua categoria.

Os auditores fiscais querem aumentar seus salários e por consequência impactar em R$ 38 milhões a folha salarial do Estado. Com R$ 12 milhões em 2021, e R$ 13 milhões em 2022 e 2023. Eles estão pressionando o governo para ter reajuste ainda em 2021, apesar da Lei Complementar Federal n° 173/2020 impedir.

Essa é a mesma Lei que o governo do estado se apoia para não dar o reajuste anual dos professores pelo FUNDEB, e até mesmo para congelar o ADTS de todos os servidores. Mas diferentemente dos demais, os auditores fiscais têm o privilégio de contar com os afagos de Cadu. Por que o governo só vai dar aumento aos auditores? E os servidores mais humildes que estão há 11 anos sem nenhum reajuste?

Os mesmos auditores fiscais do Estado que receberam 16,38% de reajuste em 2019, dois anos depois buscam aumentar ainda mais seus salários, que já são um dos maiores do funcionalismo público do Estado.

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