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30/07/2019
Sindicato governista troca luta da categoria por cargos no governo
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O atraso salarial e o reajuste de 16,38% são, hoje, as principais pautas dos servidores públicos estaduais, que não recebem qualquer aumento há pelo menos nove anos. Por causa da falta de pagamento dos atrasados, diversos trabalhadores passaram a possuir dívidas e enfrentar dificuldades dentro de casa, como para obter comida e até remédios. 

Enquanto isso, o Governo do Estado autorizou reajuste salarial para apenas um grupo de servidores, como os procuradores do estado e professores. Além de alterar o abate-teto dos procuradores e delegados. Por outro lado, ofereceu zero as demais categorias e disse não ter previsão para a revisão dos salários, tratando-as de preconceituosa e discriminatória. A governadora Fátima Bezerra também disse não ter previsão para o pagamento das folhas em atraso.

Em função dessas reinvindicações junto a um leque de outras levantadas e defendidas pelo Fórum de Servidores Públicos, os trabalhadores irão paralisar as atividades no próximo dia 13 de agosto. Um sindicato governista, no entanto, tem ignorado os atrasos salariais e o reajuste como as principais lutas dos servidores públicos estaduais a serem pautadas na parada estadual. O sindicato em questão tem puxado a mobilização unicamente para o viés da educação, que embora importante, representa apenas uma das diversas lutas debatidas e defendidas por todo o corpo de trabalhadores. 

Esse mesmo sindicato já indicou diversos familiares para a ocupação de cargos na máquina do estado. Hoje, defende apenas interesses do governo e a própria classe.

Escolha bem seus líderes sindicais. E no dia 13, venha pra luta você também, por todos os servidores!

Dia 13 é parada!

A Paralisação Estadual dos Servidores Públicos vai acontecer no próximo dia 13 de agosto, em Natal. A programação conta com atividades no Centro Administrativo do Estado, a partir das 08h. Entre as bandeiras levantadas, estão o pagamento imediato dos salários atrasados, a realização de concurso público, em defesa dos serviços e servidores públicos, o reajuste salarial de 16,38% e contra a reforma da previdência. 

 


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