O governo está arrecadando R$ 32,4 milhões a mais com a reforma da previdência, quando comparamos dezembro de 2020 e janeiro de 2021, último mês com as antigas alíquotas previdenciárias e o primeiro com as novas cobranças. Valor acima dos R$ 25 milhões que o Estado aguardava embolsar mensalmente com as novas alíquotas previdenciárias.
Nesse valor estão os 28,1 milhões arrecadamos a mais com o pessoal do executivo, e os R$ 4,3 milhões arrecadados com os Poderes, como Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Justiça e Procuradoria Geral de Justiça.
Com isso, entre janeiro e maio, o Estado terá arrecadado R$ 162 milhões e entre junho e novembro arrecadará mais R$ 192 milhões, suficientes para complementar o 13° de 2018, que ainda está atrasado e dar início ao pagamento de dezembro de 2018.
Como anunciamos no início de fevereiro, o Estado não tem dinheiro para pagar os valores prometidos para maio, mas apostava na arrecadação com a previdência e no ICMS para conseguir cumprir com sua dívida.
O secretário de Planejamento, Aldemir Freire deixou isso claro em entrevista para InterTV. Ele afirmou que o Estado está “juntando dinheiro” para poder pagar a partir de maio.
Caso o Estado utilize todo o dinheiro arrecadado com a reforma da previdência para pagar os salários dos atrasados, não será necessário dividir a dívida em dois momentos, como foi anunciado pela governadora. A ideia de Fátima Bezerra é pagar parte em maio e o restante até novembro de 2021.
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